O mercado brasileiro de desenvolvimento e produção de equipamentos para uso na área médica é ainda incipiente, com a fatia de 90% dominada pelas importações. Mas a Driller, com mais de 15 anos de mercado, apesar da recente crise financeira mundial, conseguiu crescimento no faturamento de aproximadamente 20%, entre 2008 e 2009. Para 2010, os executivos da empresa prevêem crescimento de até 30%, além da retomada de investimentos com a construção de novo parque industrial e também na área de comunicação, e abertura de novas vagas com a normalização da produção.
O desenvolvimento e produção de equipamentos para médicos no Brasil ainda engatinha, passando por vários entraves burocráticos do governo, além da dificuldade e burocracia na captação de recursos para a produção e desenvolvimento de projeto de novos produtos. Não há nenhuma empresa de grande porte em alta tecnologia médica 100% brasileira. As empresas que fabricam esses equipamentos no Brasil possuem grande parte do seu capital internacional.
Mas mesmo assim as expectativas são muito promissoras, pois revela um mercado ocupado por 90% de importações, onde uma simples agulha descartável para biopsia pode custar cerca de R$300,00. Se fosse fabricada no Brasil a mesma agulha chegaria a custar 30% a menos. “Estamos muito animados com as perspectivas positivas para 2010. Produzir no Brasil barateia muito os custos da saúde e os profissionais da área já estão começando a se dar conta dessa nova realidade”, afirma Ruth Khairallah, diretora da Driller.
O último lançamento da empresa foi o Piezosonic, dispositivo ultrassônico, que começa a revolucionar a área de cirurgias de ossos delicados, antes feitas por aparelhos como brocas e serras elétricas.
Negociação – A empresa amargou seus piores momentos entre os meses de agosto e dezembro com maior índice de inadimplência, cheques devolvidos e negociações de pagamentos atrasados dos clientes. A empresa, que antes tinha em média 1% de inadimplência, viu o índice subir para quase 10%.
De acordo com Ruth Khairallah, a forma que a empresa encontrou para administrar a crise foi a negociação das dívidas e ampliação do prazo de pagamento, além do lançamento de novos produtos.
Recentemente, com a retomada da produção, enfrentam a falta de matéria prima disponível no mercado. Componentes básicos desapareceram para compra. “Isso se deve à desaceleração que as empresas fizeram durante a crise por acreditarem que ela demoraria a passar”, afirma Ruth.
Serviço
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Vanessa Fusco
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