SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA – REGIONAL SÃO PAULO – Informa que reconstrução mamária deve ser feita no mesmo dia da retirada da mama

Dr. Carlos Alberto Komatsu - presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – regional São Paulo

Uma das cirurgias que mais assusta as mulheres, a mastectomia, pode trazer agravantes na maioria das vezes, que podem ser evitados se a reconstrução for realizada no mesmo dia da retirada da mama. “Se as duas cirurgias forem feitas no mesmo dia, a paciente apresenta melhora no quadro clínico e psicológico. Essas mulheres se tornam menos depressivas, o que influencia o tratamento”, afirma Dr. Carlos Alberto Komatsu, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – regional São Paulo, que coordena um projeto estadual para fazer mutirões deste tipo de operação.

Alguns profissionais acreditam que a reconstrução pode atrapalhar o diagnóstico se houver recidiva e chegam a esperar até dois anos para realizar a cirurgia. “O risco de ter que refazer a cirurgia existe, mas na maioria dos casos, a melhora na qualidade de vida é tão grande que acaba influenciando nos resultados positivos da recuperação, explica Komatsu.”

Mesmo com os benefícios que a reconstrução pode trazer à paciente, a prática desta cirurgia ainda é baixa. Segundo estudos da Universidade Estadual de Campinas e Fundação Oswaldo Cruz, este número varia de 7 a 14%.

A mutilação decorrente deste tipo de intervenção pode trazer diferentes conseqüências às mulheres no pós-cirúrgico, a maioria deles relacionados á problemas psicológicos. A não aceitação do próprio corpo pode levar a depressão, queda na qualidade de vida, diminuição do convício social e perda da vida sexual.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais freqüente entre as mulheres. No Brasil, estima-se que 50 mil mulheres entram para a estatística da doença em 2010.

A cirurgia de retirada da mama dura em média uma hora. Com a reconstrução, o tempo chega a duas, um tempo pequeno comparado aos problemas que podem ser evitados se os dois procedimentos forem feitos em seguida um do outro. A reconstrução pode acontecer por meio de duas cirurgias, o implante de silicone ou com implante da própria gordura do corpo retirado da barriga. A escolha do método é baseada no tamanho e gravidade do tumor.

Uma Lei Federal garante desde 1999, a obrigatoriedade de cirurgia plástica reparadora de mama pelo SUS, resultadas de mutilação causada pelo câncer de mama. Contudo, o texto não prevê o tempo de espera, se a cirurgia deve ser feita imediata ou se é preciso esperar mais alguns anos.

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